
# 34 - 12° Dia - Chegada no Rio Negro Velejando na Amazônia
Depois de pernoitar, 11° dia, já próximo à Manaus, ainda no Amazonas... terminei de chegar. Concluído, cheio de emoção, está segunda "subida" do Amazonas, entre Santarém PA e Manaus AM. Foram 404 milhas navegadas, sempre com motor ligado e em alguns poucos momentos, velejando. Não aconselho a quem queira navegar na bacia do Amazonas, exceto na baía de Guajará, em Belém, a velejar, fazendo bordos pelo rio. Tornasse difícil vencer a correnteza fazendo bordos e correndo riscos de bater em troncos, capins e muitas vzs, árvores inteiras. Além de arriscar-se a naufragar ou encalhar, na melhor hipótese, em um dos inúmeros bancos de areia. O Rio Amazonas, por ser um rio relativamente novo, está em constante transformação. Criando ilhas ou arrancando-as. Nas longas curvas, a correnteza é grande, estimo até cinco nós.. sendo mais prudente evitá-las. Tornando a mudança de margem constante.. Existem cidades que possuem toda infraestrutura de apoio necessária, como combustível e alimentação, dentre outras. Destaco neste trecho: Óbidos Juriti Parintins e Itacoatiara. Pouco antes de Manaus o Amazonas começa, com a junção dos rios Negro( águas escuras, formada com a decomposição dos materiais orgânicos da floresta)e Solimões (águas barrentas vindas desde sua nascente, nos Andes) Em um trecho longo de mais ou menos 3 milhas as águas dos dois rios não se misturam. Devido a temperatura diferente, PH, intensidade e velocidade. Em Manaus o melhor lugar para se fundiar é no Igarapé Tarumã Açu! Estarei em manutenção e logo após, retorno para o Rio Tapajós, para Alter do Chão. Onde devo ficar até o fim do ano...fazendo charter e explorando suas maravilhas! Obrigado por nos acompanhar, nesta aventura!!! Bvs
